{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/jovem-fica-tetraplegica-apos-levar-garrafada-e-pede-eutanasia-estou-cansada.phtml" }, "headline": "Jovem fica tetraplégica após levar garrafada e pede eutanásia: \u0027Estou cansada\u0027", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/jovem-fica-tetraplegica-apos-levar-garrafada-e-pede-eutanasia-estou-cansada.phtml", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fs%2F2025%2F02%2Fah-padrao-2025-02-21t112916260.jpg", "width":"1280", "height":"720" } ], "dateCreated": "2025-02-21T12:00:00-03:00", "datePublished": "2025-02-21T12:00:00-03:00", "dateModified": "2025-02-21T12:00:00-03:00", "author": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/static/logo/ah.svg", "width":"120", "height":"60" } }, "articleSection": "Not\u00edcias", "description": "Erika Yanira Morales tinha apenas 17 anos quando foi agredida por duas mulheres em um bar e teve um derrame cerebral múltiplo, resultando em tetraplegia" }
Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Jovem fica tetraplégica após levar garrafada e pede eutanásia: 'Estou cansada'

Erika Yanira Morales tinha apenas 17 anos quando foi agredida por duas mulheres em um bar e teve um derrame cerebral múltiplo, resultando em tetraplegia

Redação Publicado em 21/02/2025, às 12h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Erika Yanira Morales - Reprodução
Erika Yanira Morales - Reprodução

Erika Yanira Morales tinha apenas 17 anos quando foi agredida por duas mulheres em um bar e sofreu um golpe com uma garrafa na cabeça. A consequência do ataque foi um derrame cerebral múltiplo, que resultou em tetraplegia. Três anos após o incidente, ela luta pelo direito à eutanásia.

De acordo com sua irmã, Tatiana Morales, as sequelas de Erika são irreversíveis, e os médicos sempre foram claros quanto ao prognóstico. "Os médicos nunca nos deram esperanças. Sempre nos disseram que minha irmã, a qualquer momento, poderia piorar”, escreveu em publicação no Facebook.

A jovem, residente em Pasto, na Colômbia, recebe cuidados constantes de sua mãe, com o auxílio de profissionais de saúde. Ela mora em uma casa adaptada e necessita de tratamentos especializados, já que permanece consciente. Seu estado exige atenção contínua, pois, além da tetraplegia, ela enfrenta problemas de alimentação, úlceras e dificuldades relacionadas à pressão arterial.

Precisamos pedir ajuda para que ela pudesse pagar o aluguel, comprar fraldas, cremes para minha irmã, entre muitas outras coisas que são exigidas em um hospital. Hoje, ela não aguenta mais a dor. Está muito magra, pois seu corpo já não tolera alimentação. No começo, fazia cinco refeições por dia (...). Nunca lhe faltou nada, tinha frutas, verduras, tudo o que precisava”, contou a irmã. 

Eutanásia

Erika não consegue se comunicar verbalmente, mas utiliza um alfabeto para interagir com a família. Foi dessa forma que ela expressou seu desejo de ter o ao direito à eutanásia. "Praticamente vivo graças à respiração mecânica. Estou cansada de depender dos outros", escreveu por meio de uma carta.

Em publicação, Tatiana pediu compreensão para a decisão de sua irmã: "Peço respeito sobre a decisão que minha irmã tomou. Eu a apoio como uma demonstração de amor, assim como ela me pediu. Só quero ajudá-la a descansar, mesmo que vá sofrer com isso para sempre”.

“Para mim, é muito difícil, porque não estou preparada para perder minha irmã (...). É doloroso, mas com o tempo eu aceitei. Fizemos acompanhamento psicológico. Aceitei que minha irmã não precisa continuar sofrendo”, acrescentou.

Outros membros da família também expressaram apoio. Uma prima, Dana Valentina, comentou nas redes sociais: "É com dor e tristeza que aceitamos sua decisão, priminha. Você viveu esses três anos e é doloroso vê-la assim. Você não merece isso."

A solicitação dela para garantir seu direito a uma morte digna foi, contudo, negada pela EPS Emssanar, promotoria de saúde pública da Colômbia. De acordo com Tatiana, o pedido foi recusado por ter sido feito pela mãe de Erika, e não pela própria jovem. A família continua lutando pela revisão da decisão, buscando apoio legal e político para que a vontade dela seja respeitada, repercute o jornal El Tiempo.