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O subterrâneo de uma igreja católica guarda estruturas construídas há mais de mil anos pelos antigos zapotecas
Um grupo de pesquisadores descobriu recentemente o que chamou de "entrada oculta para o submundo" sob uma igreja católica. Construído pela antiga cultura zapoteca no sul do México, o local — que data de mais de mil anos atrás — abriga um grande sistema de câmaras subterrâneas e túneis.
Como destaca o portal LiveScience, o povo zapoteca, que habitou a região de Oaxaca, onde floresceu no século VI, construiu uma série de edifícios monumentais e sepultamentos luxuosos, como é o caso do complexo arquitetônico em Mitla, que fica 44 quilômetros ao sudeste de Oaxaca.
Caracterizado por seus mosaicos únicos, o local serviu como o principal centro religioso zapoteca até o final do século XV, quando a conquista asteca resultou no abandono do local. Um século depois, os espanhóis utilizariam os blocos de pedra das ruínas para construir a igreja de San Pablo Apostol.
Há muito tempo, histórias orais sugeriam que o altar principal da igreja anteriormente mencionada estava propositalmente posicionado sobre uma entrada selada para um grande labirinto subterrâneo.
A recente descoberta confirmou essas antigas narrativas e revelou a existência de colunas e corredores que originalmente pertenciam a um templo zapoteca conhecido como Lyobaa, ou "lugar de descanso".
Segundo a fonte, a equipe utilizou três métodos para criar um modelo 3D virtual das ruínas subterrâneas: radar de penetração no solo, tomografia de resistividade elétrica e tomografia de ruído sísmico. A partir dessas tecnologias, foi possível avaliar o que havia no subterrâneo.
Ao posicionar vários dispositivos de medição ao redor da igreja, foram registradas informações sobre um amplo espaço vazio localizado abaixo do altar-mor, juntamente com duas agens de conexão. Esses espaços estão situados a uma profundidade 5 a 8 metros.
"As câmaras e túneis recém-descobertos se relacionam diretamente com as antigas crenças e conceitos zapotecas do Submundo", disse Marco Vigato, fundador do Projeto ARX, ao Live Science por e-mail, "e confirmam a veracidade dos relatos coloniais que falam dos elaborados rituais e cerimônias realizados em Mitla em câmaras subterrâneas associadas ao culto dos mortos e dos ancestrais".
Embora a equipe suspeitasse que o templo subterrâneo existia, os profissionais ficaram surpresos com sua escala e profundidade, como destacou Vigato.
De acordo com o arqueólogo José Luis Punzo Díaz, do Centro INAH Michoacán, que não estava envolvido na pesquisa, os métodos geofísicos desempenham um papel fundamental na arqueologia atual.
Em um e-mail enviado ao Live Science, ele ressaltou que esses métodos foram úteis na identificação de anomalias em outros locais mesoamericanos, como Teotihuacán, que também foram interpretadas como entradas para o submundo.